quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Imagine Lovatic Hot. - Capítulo 21.

Uma semana se passou. Eu continuava ficando com Demi, mas nada de namoro sério. Eu só quero calma, não quero estragar tudo. Acho que dessa vez, eu não suportaria perdê-lá. Eu amava passar tardes sem fazer nada ao lado dela. Simplesmente, ficávamos abraçadas, trocando beijos e carícias. Desde que eu reencontrei-a, não se passaram de beijos. Mas, devo admitir, eu sentia falta do seu corpo no meu. Do seu calor misturando-se com o meu. Eu sentia falta dela por inteira.
  Sábado sem nada para fazer. Eu praticamente dormia com o cafuné que a garota do sorriso hipnotizante fazia em mim. Suas mãos suaves, acariciavam meus cabelos levemente. Era uma tarde fria e estávamos sozinhas em casa. Estávamos no meu quarto, assistindo um filme qualquer. Eu pude ouvir a sua risada estrondosa ao ver uma cena do filme, despertando-me do meu quase sono profundo. Sabe, odeio ser despertada de um "sono" com risadas. Mas, não quando é a risada dela. Tão linda. A risada mais linda de se ouvir, sem dúvidas. Mexi minha cabeça em seu colo, fazendo a garota de cabelos loiros com pontas rosas despertar sua atenção da televisão para mim. Virei meu rosto para ela e sorri ao ver seus olhos fitando-me. Ela sorriu também. Caralho, as vezes eu me pergunto como pode existir um sorriso tão perfeito como o dela.
Você: Sabe, eu senti falta de ficar assim com você. - sussurrei. -
Demi: Eu também pequena, eu também. - disse. Existiam coisas que eu precisava falar para Demi, falar o quanto eu sentia-me orgulhada dela. E eu diria, agora. Sentei-me e fiquei de frente para ela. Peguei sua mão e ela me encarou confusa. - O que foi? - perguntou. -
Você: Eu preciso te dizer algumas coisas, Demi. - disse e ela continuou encarando-me. - E não, eu não vou falar simplesmente como a (Seu nome). Eu vou falar como uma Lovatic. - ela sorriu. -
Demi: Pode falar, minha Lovatic. - ela disse e eu dei uma risada baixa. -
Você: Dor, muita dor. Foi o que eu senti quando descobri que você tinha ido para a reabilitação. Eu ainda não te conhecia, mas com toda a certeza já era sua fã. "O que está acontecendo? Estão tratando ela bem? Ela ficará bem?". Pensamentos assim, rondavam a minha mente todos os dias. Meses se passaram e em um certo dia eu descobri que seria adota. Não me falaram por quem seria, simplesmente falaram que eu iria amar. E simplesmente, quando eu vi, não pude acreditar. Eu iria mesmo ser a "irmã" da Demi Lovato? Da minha maior ídola? - falei e Demi sorriu. Encarei-a. - Todos naquela casa, trataram-me perfeitamente bem. Mas, todos os dias, eu me pegava ansiosa. Perguntava-me quando você iria sair daquela rehab. Quando, eu iria finalmente te conhecer. E então, finalmente, eu te conheci. Uma sensação simplesmente inexplicável tomou conta de mim. O tempo foi se passando e a cada dia, nós duas nos aproximávamos mais. E então, em um certo dia, eu me peguei apaixonada pela minha irmã adotiva, peguei-me apaixonada pela minha maior ídola. Eu senti medo, muito medo. Mas, cara, quando nós nos beijamos pela primeira vez foi o melhor beijo de todos. Quando nós passamos a primeira tarde juntas, foi perfeito. - eu dei um risada leve pelo nariz, lembrando-me da nossa tarde, no dia que ela tinha sentido ciúmes de mim por ter ido na casa de Miley. - Eu me declarei para você no dia seguinte e para uma grande surpresa, você correspondia o sentimento. As vezes eu me perguntava se era realmente verdade que aquilo estava acontecendo, que nós estávamos namorando. E então você aparecia na minha frente, beijando-me, dizendo que me amava e me mostrava que aquilo era realidade. A realidade mais perfeita de todas. Os meses se passaram até chegar o pior de todos. Eu me senti destruída ao achar que você tinha me traído. A dor que abitou-me foi enorme. Vazio, solidão, dor, sofrimento. Eram todos os sentimentos que tinham em mim. Falta, saudade. Com certeza também abitavam-me. Quando eu vim para o Brasil, os primeiros meses foram horríveis. Eu simplesmente não conseguia aguentar a sua ausência. Não conseguia aguentar ficar sem você. Mas, eu simplesmente, guardei aquele sentimento para mim. Eu superei. - suspirei. Uma lágrima escorreu do meu olho. - Você mudou, Demi. Você cresceu, amadureceu. Eu lembro-me de como você era na época de Camp Rock. Sinto saudades do seu jeito naquela época. Mas, orgulho-me imensamente da mulher que você é hoje. Demi, você superou todos os seus problemas. Abriu a sua vida para o mundo inteiro, com a intenção de salvar vidas. Você inspira pessoas todos os dias. Você bota um sorriso no rosto de milhões de fãs, todos os dias. E acredite, eu sou uma dessas milhões de fãs. Você se preocupa com eles, doa todo o seu amor para eles. Você quer vê-los bem, quer o bem deles. Passou por inúmeras coisas até estar aqui. Você amadureceu, cresceu, se tornou uma mulher. Não direi que você se tornou a mulher perfeita, porque ninguém é. Mas, você se tornou a mulher á um centímetro da perfeição. - ri baixo e as lágrimas começaram a percorrer o rosto de Demi. - Até hoje é tudo uma batalha para você, eu sei. Quando eu vi o documentário "Stay Strong", não vou mentir, eu chorei. Chorei muito. Chorei de felicidade e de saudade. Chorei de amor, chorei de orgulho. Muito orgulho. Orgulho é a palavra que defini uma Lovatic. Orgulho por quem você é e por quem se tornou. Orgulho por você ter passado por tantas coisas e sair dessa história com um sorriso verdadeiro no rosto. Definitivamente, orgulho. - acariciei seu rosto e olhei em seus olhos. - Eu sinto muito orgulho de você Demi e não é apenas como Lovatic, é de todas as formas. Você é a pessoa mais forte que eu conheço e admiro imensamente a tua força. É por isso que eu quero te dar parabéns. Parabéns por salvar vidas. Parabéns por colocar sorrisos nos rostos de inúmeras pessoas todos os dias. Parabéns por sair sorrindo de tudo isso. Parabéns por tornar-se quem você é hoje. Parabéns por ser tão forte. Simplesmente, parabéns, Demi Lovato. - falei tudo o que eu precisava falar. -

                                                      Demi Lovato.

Eu já não conseguia conter todas as lágrimas que escorriam de meus olhos nesse momento. Aquelas palavras rondavam a minha cabeça novamente. Ela sentia orgulho de mim. Ela admirava a minha força. Toda vez que eu sentia um fã falando que sentia orgulho de mim, era uma sensação indescritível. Mas, quando vinha dela, a sensação era muito melhor. Porque ela não é qualquer fã, ela é a fã que eu amo. Quer dizer, eu amo todos os meus fãs. Mas, é por ela que eu sou completamente e loucamente apaixonada. Eu não conseguia dizer nada naquele momento e então simplesmente abracei-a. Pude até mesmo sentir um sorriso abrindo sobre os seus lábios. Nos separamos do abraço e como eu pensei, ela estava sorrindo. Sorri também. Aproximei-me dela e selei nossos lábios. O beijo era lento, carinhoso, amoroso. A sua mão acariciava o meu rosto. O beijo foi esquentando e então, ela deitou-me lentamente na cama. O seu toque tão suave e quente ao mesmo tempo, excitavam-me de uma maneira surpreendente. Eu precisava dela. Eu necessitava dela. "Eu senti falta de você, senti falta dos seus beijos." Disse enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço, arrepiando-me. "Senti falta do seu corpo." Sussurrou em meu ouvido. Agora sim, ela deixou-me louca. Puxei seu rosto e beijei-a ferozmente. Eu queria ela, eu precisava dela. Em um movimento rápido ela tirou minha blusa, fazendo com que eu repetisse o ato com a blusa dela. Os nossos olhos transbordavam desejo. Nossos corpos quentes transbordavam desejo. Nossas respirações transbordavam desejo. Nossos beijos transbordavam desejo. Nossos toques transbordavam desejo. Nós transbordávamos desejo.
  Quando pude perceber, já estávamos nuas. Ela mordia de leve e dava leves chupões em meu pescoço. Meu corpo estremecia com seu toque. Minhas mãos passeavam por seu corpo, até sentir seus lábios quentes em meus seios. Passei minhas pernas em volta de sua cintura, fazendo minha intimidade chocar-se com a dela. Começou a fazer movimentos de vai e vem com nossas intimidades se esfregando, cada vez mais rápido. Ela chupava e lambia os meus seios. Eu tentava controlar os meus gemidos e arranhava suas costas. Era impossível controlar. A minha respiração estava desesperadamente acelerada. Só ela fazia-me ficar daquela maneira. Os nossos corpos quentes transbordavam desejo cada vez que se tocavam. Os movimentos ficavam cada vez mais rápidos e cada vez mais rápido ela chupava meus seios. Cada vez eu arranhava mais forte suas costas. Eu realmente precisava dela. Perdendo minhas forças, soltei minhas pernas de sua cintura, fazendo ela lentamente parar com os movimentos. Seus beijos foram descendo por meu corpo. Gemi baixo ao sentir ela dar uma leve apertada em minha coxa. Meu ponto fraco. Beijos e mordidas foram deixadas em minha barriga. Meu coração batia aceleradamente. Ela deu uma mordida de leve na parte interna de minha coxa. Meu corpo estremeceu. Fechei os olhos para simplesmente sentir os seus toques, sentir o prazer. Sua respiração batia contra minha intimidade, seus lábios roçaram levemente nela. Pude sentir a ponta de sua língua passando lentamente por meu clitóris. Ela estava torturando-me. Eu já tinha perdido a noção de tudo, tinha perdido os sentidos. Estava dominada pelo prazer, pelo desejo. Mordeu e puxou, soltando em seguida meu clitóris. "Ah, céus.. Foda-me, (Seu nome)." Sussurrei entre gemidos. Nada delicado, eu sei. Não tinha mais domínio sobre minhas próprias palavras. Eu simplesmente precisava. Precisa urgentemente dela. Ao ouvir meu sussurro, ela começou a me chupar. Não consegui controlar e gemi alto. Sua língua passeava por minha intimidade e ela me chupava cada vez com mais vontade. Penetrou-me com sua língua e continuou me chupando. Chupava-me com vontade, muita vontade. Meu gemidos tinham se transformado em gritos de prazer. Joguei minha cabeça para trás e meu corpo para frente. Minhas mãos foram até seus cabelos e começaram a puxar ele. Aquilo parecia dar mais vontade á ela, que começou a chupar-me e penetrar-me com sua língua, cada vez mais rápido. Não aguentei e comecei a rebolar desesperadamente em sua língua. O corpo inteiro tomado pelo desejo. Meus gritos de prazer ecoavam pelo quarto que já estava extremamente quente. Senti meu corpo estremecer e deitei minhas costas na cama relaxando-me por alguns segundos. Tive um orgasmo. O melhor orgasmo de todos. Minha garota subiu, beijando-me em seguida. Pude sentir seus dedos acariciando minha intimidade levemente, estimulando-me. Rebolei em seu dedo tentando fazer com que ela me penetrasse logo, mas não tive sucesso. Seus beijos foram para meu pescoço. "Me faça sua." Sussurrei entre gemidos baixos. Os movimentos com seus dedos começaram a ficar mais fortes e então ela me penetrou com um dedo. Movimentos lentos. Dois dedos. Movimentos lentos. Três dedos e um grito de prazer ecoou pelo quarto. Os movimentos começaram a ficar mais rápidos. Contrai minha intimidade, fazendo com que os dedos ficassem mais apertados dentro de mim, proporcionando-me o dobro de prazer. Eu gemia pedindo mais. Gritava pedindo mais. Implorava mais. (Seu nome) desceu seus lábios até minha intimidade e começou a mordiscar e chupar meu clitóris, enquanto ainda penetrava-me com três dedos. Os gemidos ficaram mais altos. Joguei minha cabeça para trás, arqueei meu corpo para frente, minha respiração ficou acelerada, soltei o grito mais alto de prazer e então, tive um orgasmo. Céus. Cai na cama tentando recompor minha respiração. Ela subiu e beijou-me em seguida. Assim que recuperei-me, virei ficando por cima. Nossas línguas travavam uma batalha. Nossos corpos quentes encontrando um ao outro. As respirações aceleradas se misturando. As línguas quentes se encontrando. Os corações batendo descompassadamente. Meus beijos passaram por seu pescoço, deixando ali um chupão. Entre mordiscadas leves, lambidas e chupadas, comecei a sugar seu seio. Ela gemia baixo e arranhava minhas costas. Realmente, aquilo dava muito mais prazer. Fui esfregando meu corpo no dela, enquanto descia meus beijos. Passei, deixando uma trilha de beijos por sua barriga. Beijei sua coxa, mordisquei-a de leve. Dei um chupão em seu clitóris e ela gemeu alto. Eu não iria conseguir tortura-lá. Estava tomada pelo prazer, não iria conseguir. Rapidamente comecei a chupa-lá. Minha língua explorava cada canto de sua intimidade, com muita agilidade. Eu queria senti-lá, eu precisava senti-lá. Penetrei-a com a minha língua e ela gritou de prazer. Como eu tinha feito, ela agarrou meu cabelos e começou a rebolar em minha boca. Tudo bem, aquilo era extremamente prazeroso. Depois de um tempo, senti seu corpo estremecer. Um liquido quente invadiu minha boca e eu engoli tudo. Poderia parecer nojento para outras pessoas, mas não ali. Eu precisava sentir o gosto dela. O seu gosto era ótimo. Só o gosto dela. Minha trilha de beijos foi subindo, até encontrar sua boca novamente. E ali, as línguas começaram a travar outra batalha. Levei meus dedos até sua intimidade e penetrei-a com três. Comecei a fazer movimentos circulares, extremamente lentos. Aquilo sim estava torturando-a. Ela começou a rebolar desesperadamente em meus dedos. "Oh, Demi.. mais.. mais rápido." Ela pediu entre gemidos. Concedi seu pedido e comecei a fazer movimentos rápidos. Meus dedos eram ágeis e arrancavam inúmeros gritos de prazer. Ela gritava por meu nome e pedia cada vez por mais. Enquanto penetrava-a, comecei a chupar seus seios. Ela gritava de prazer e arranhava minhas costas. Meus dedos começaram a ficar mais rápidos, movimentos mais fortes. Ela deu um grito com toda a sua força. Seu corpo estremeceu e então ela teve um orgasmo. Parei de chupar seus seios e beijei-a. Agora o beijo era lento, carinhoso, com amor. Eu realmente tinha sentido muita falta de passar tardes assim com ela. Ela virou ficando por cima de mim e ali nós fizemos amor duas, três, quatro, cinco vezes. Já era começo da madrugada quando caímos exaustas uma do lado da outra na cama. Puxei o lençol e cobri nossos corpos. Aconcheguei minha cabeça em seu peito. Não conseguia mais abrir meus olhos. Rapidamente adormecemos completamente exaustas. A tarde tinha sido maravilhosa. A noite tinha sido maravilhosa. A tarde e a noite fazendo amor. Fazendo amor com ela.

Um comentário: