sábado, 8 de setembro de 2012

Imagine Lovatic Hot. - Capítulo 11.

                                            Demi Lovato narrando.

Passaram-se três meses. No começo, eu tinha ficado com um pouco de ciúmes da (Seu nome) com o Joe, mas ela me garantiu que os dois eram apenas amigos. Eu acredito nela e sei que ela me ama. Naquele dia que Joe pediu para falar comigo, ele pediu perdão por ter me magoado. Eu o perdoei, por que podia ver a sinceridade em seus olhos. Voltamos a ser amigos, na verdade, melhores amigos. Joe já era também, melhor amigo de (seu nome). Quase sempre saíamos juntos. Eu, (Seu nome), Joe, Miley e Liam. Eu e (seu nome) estamos cada vez melhores. Ela me completa, me faz a pessoa mais feliz do mundo. Um mês atrás, Joe descobriu sobre o nosso relacionamento. (Seu nome) teve que contar tudo para ele, que aceitou de boa. Nós continuávamos namorando, cada vez mais felizes, cada vez mais apaixonadas. Hoje, (seu nome), passaria a tarde inteira fora. Ela decidiu ir no orfanato aonde ela morava. Minha namorada sentia falta das pessoas de lá e queria ir visitá-los. Eu nem iria, pois estava cansada. Ando trabalhando muito ultimamente, no meu terceiro álbum: "Unbroken."
  Era mais ou menos, 14:30 da tarde. Eu estava em casa sozinha, assistindo televisão. Meus pais tinham saído, com minhas irmãs. (Seu nome) tinha ido visitar o orfanato. Na verdade, era bom ficar um pouco sozinha em casa. Poder assistir televisão em casa, relaxar. Estava prestando atenção na televisão, até ouvir a campainha tocar. Levantei-me e quando abri, tomei um belo de um susto. Wilmer Valderrama estava em minha porta.
Demi: Wilmer? - perguntei assustada. -
Wilmer: Olá Demi. - disse sorrindo. Eu podia ver algo diferente em seu sorriso. Eu podia ver a maldade. - Posso entrar? - perguntou. -
Demi: Hãm.. ér.. claro. - disse e dei espaço para ele entrar. Fechei a porta em seguida. -
Wilmer: Está sozinha em casa, Demi? - perguntou. -
Demi: Estou. - disse e ele sorriu maldoso. -
Wilmer: Isso é bom. Muito bom para mim. - disse. -
Demi: Como assim? O que você quer aqui, Wilmer? - perguntei. -
Wilmer; Eu quero isso, Demetria. - veio caminhando até mim, agarrou-me pelo pulso e me beijou a força. Eu não retribui, tentava me soltar de qualquer maneira, mas ele não deixava. Pegou-me no colo a força e subiu as escadas comigo. Meu coração batia rapidamente, eu estava assustada e com medo. O que ele queria? O que ele iria fazer? Chegou comigo no meu quarto e me jogou com força na cama. -
Demi: O que você quer Wilmer? - perguntei. - Vai embora da minha casa, agora. - eu disse. -
Wilmer: Eu não vou. - ele me deitou na cama e subiu em cima de mim, segurando meus pulsos. - Você vai me dar o que eu quero, por bem ou por mal. - disse. -
Demi: O-O que você quer? - perguntei. Meus olhos já estavam cheio de lágrimas. -
Wilmer: Eu quero você, Demetria. - ele disse. -
Demi: Nunca, você nunca vai me ter Wilmer. Agora, vai embora. - disse. -
Wilmer: Se você não fizer o que eu quero, a sua carreira irá acabar Demetria. - falou. Eu me assustei. -
Demi: Como assim, Wilmer? - perguntei. Ele tirou um envelope do bolso de sua calça e jogou para mim. Abri e meu coração batia desesperadamente. Ali tinha fotos, fotos minhas. Fotos em que eu estava apenas de lingerie. Outras fotos em que eu estava dormindo, nua. Tinham muitas fotos minhas, nua ali. Devem estar se perguntando: Como é que ele tem fotos suas? Pois é. Um tempo antes de minha pessoa, começar a namorar o Joe. Eu tive um caso escondido com o Wilmer. Provavelmente, ele tirou essas fotos escondidas. E agora, eu estou nas mãos dele. -
Wilmer: Você acha mesmo que depois que essas fotos suas vazarem para a impressa, os seus fãs vão continuar te amando? - perguntou. - Eles irão te esquecer na hora, irão te odiar. Então, eu acho melhor você fazer o que eu quero, se não, a sua carreira não existirá mais Demetria. - ele disse. - E não adiante rasgar, ou queimar essas fotos. Eu tenho cópias, muitas cópias Demetria. - falou. -
Demi: Tá bom, Wilmer. Eu faço o que você quer, mas, por favor, não entrega essas fotos. - pedi. Ele concordou e começou a me beijar. Eu tive que retribuir, porque, sei do que ele é capaz. Mas, na verdade, eu estava com medo, muito medo. A única coisa que passava pela minha cabeça, era (seu nome). Se ela descobrir isso, nunca irá me perdoar. Quando eu percebi, Wilmer já tinha tirado toda a minha roupa. Ele colocou a camisinha e me penetrou com força, machucando-me. Ele fazia movimentos brutos. Eu comecei a gemer baixo. Não, eu não estava gemendo de prazer. Eu estava gemendo de medo, gemendo de dor. Estava apavorada, assutada. As lágrimas escorriam dos meus olhos. Eu me sentia suja. Eu estava nas mãos daquele canalha. -

                                               Você narrando.

Eu tinha saído de casa no começo da tarde. Eu fui no orfanato, visitar todos. Eu sentia falta daquelas pessoas, que eu tinha convivido por 2 anos inteiros da minha vida. Só, que, eu decidi voltar mais cedo pra casa. Era mais ou menos, 15:15 quando o táxi parou em frente a minha casa novamente. Paguei o táxi e saí. Entrei em casa, estava tudo em silêncio. Será que Demi tinha saído? Subi as escadas sem fazer barulho e fui caminhando até a porta do quarto de Demi. A porta estava entreaberta. Olhei para dentro do seu quarto e o meu coração se partiu no meio. Eu não podia acreditar naquilo. Ela estava me traindo. Eu conhecia aquele cara. Era Wilmer Valderrama. Eu não podia acreditar. Desci as escadas e sai de casa em silêncio. Chamei um táxi que estava passando pela rua e pedi para ele me levar para a praia. Quando cheguei, paguei o táxi e desci. Fui correndo pela areia, até chegar em uma parte isolada. Joguei-me na areia e comecei a chorar. Chorar como um bebê. Eu me sentia destruída. Meu corpo inteiro doía. Por que isso tinha acontecido? Por que ela tinha feito aquilo comigo? Eu não podia acreditar. Parecia que o mundo tinha desabado sobre minha cabeça. É claro, estava tudo perfeito para ser verdade. Parei de chorar um tempo depois. Fiquei olhando aquele, mar. O vento bater no meu rosto. Eu queria que ela estivesse ali, ao meu lado. Eu queria que ela me abraçasse, me beijasse e dissesse que tudo isso não tinha passado de um pesadelo. O pior pesadelo de todos. Quando já estava anoitecendo, levantei-me e fui até a rua. Peguei um táxi e pedi para ele levar-me até em casa. Eu olhava para fora da janela e o meu coração doía cada vez mais. Eu não poderia ficar mais naquela casa. Eu não aguentaria ter que ver Demi todos os dias, não depois disso. Quando cheguei em casa, paguei o táxi. Entrei e vi todos na sala, menos Demi.
Você: Cadê a Demi? - perguntei com uma voz fraca. -
Dallas: Foi no mercado e já volta. - disse. Eu apenas assenti e subi as escadas. Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Fui até o banheiro e tomei um banho demorado. Ali, eu deixei todas as minhas lágrimas caírem. Sai, passei meus cremes, coloquei minha lingerie, vesti uma roupa qualquer, arrumei meu cabelo e pronto. Peguei uma mochila que eu tinha e coloquei algumas roupas ali. Não tinha ideia para onde eu ia, mas, depois eu iria vir pegar o resto das minhas coisas. Eu pude ouvir a sua voz, lá em baixo. O meu coração começou a bater rapidamente. Olhei para cada canto daquele quarto, eu iria sentir falta dali. Peguei a mochila, destranquei a porta, abri-a e desci as escadas. Todos me olharam. Fui até o centro da sala ficando de frente para eles. -
Dianna: Para que essa mochila, querida? - perguntou. -
Você: Eu não sei para onde eu vou ir, arranjo um lugar depois. Mas, eu vou embora daqui. - disse. Todos olharam-me assutados. -
Maddie: Como assim, (seu nome)? Você não pode ir embora. - ela disse. -
Você: Pequena, dói em mim ter que ir embora. Mas, não tem mais como eu ficar aqui. - eu disse olhando para Maddie. -
Demi: Amor, como assim? Tu não pode ir embora, amor. Não pode. - ela disse. -
Você: Eu vou embora por sua causa, Demetria. - eu disse e ela me encarou confusa. - Eu não posso mais ficar perto de você, eu não aguentaria. - disse e meus olhos encheram-se de lágrimas. -
Demi: C-Como assim, amor? - perguntou. -
Você: Nossa, Demetria. Por favor, você sabe do que eu estou falando. - disse. -
Demi: Não, (seu nome). Eu não sei. - ela falou. -
Você: VOCÊ ME TRAIU, DEMETRIA. - eu gritei e ela me olhou assustada. - Wilmer Valderrama, não é? - perguntei debochada. -
Demi: Amor, quem te falou isso? Eu.. não.. - ela suspirou. -
Você: Não minta pra mim, Demetria. Ninguém me falou, eu vi. - disse. - Eu vi você me traindo, Demi. EU ACREDITEI EM VOCÊ. - gritei novamente, enquanto inúmeras lágrimas percorriam o meu rosto. - EU ACREDITEI QUANDO VOCÊ DISSE QUE ME AMAVA. EU ACREDITEI EM VOCÊ, EM TODOS OS MOMENTOS DEMI. MAS, FOI TUDO UMA MENTIRA? FOI TUDO APENAS, UMA MENTIRA? - perguntei gritando. - VOCÊ LEMBRA DE TUDO, DEMI? LEMBRA DOS NOSSOS MOMENTOS? LEMBRA DE TODAS AS VEZES QUE VOCÊ DISSE QUE ME AMAVA? LEMBRA DE TODAS AS VEZES QUE VOCÊ DISSE QUE NUNCA IRIA ME ABANDONAR? VOCÊ LEMBRA? EU ACREDITEI EM TODAS AS SUAS PALAVRAS. EU ACREDITEI, DEMETRIA. ACREDITEI NO AMOR QUE VOCÊ DIZIA SENTIR POR MIM. EU ENTREGUEI MEU CORAÇÃO PRA TI. E O QUE ACONTECEU? VOCÊ DESTRUIU ELE. - suspirei. - Você me destruiu, Demi. Você acabou comigo. - eu disse com a voz fraca. - Eu te amo como nunca amei alguém, eu me entreguei pra ti. Eu te dei a minha alma, te dei o meu coração. Eu te dei todo o amor possível. E você me trai? - perguntei. - Eu não posso tolerar isso. Eu vou embora dessa casa, sim. - falei. -
Demi: (Seu nome), eu.. por favor.. - ela não conseguia falar. As lágrimas escorriam de seus olhos. -
Você: Me poupe das suas explicações, Demetria. - eu disse. - Outro dia eu volto para pegar o resto das minhas coisas. - falei. Olhei para Dianna, Eddie, Maddie e Dallas que nos olhavam. - Obrigada por tudo. Eu amo todos vocês. - disse e voltei o meu olhar para Demi. Fiz um sinal negativo com a cabeça e sai daquela casa sem dizer mais nada. Peguei um táxi e comecei a chorar. Não sabia para onde ir. Miley provavelmente estaria com Liam. A minha única esperança, é o Joe. Passei o endereço do apartamento do Joe e fui o caminho inteiro chorando. Meu coração estava despedaçado. -

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