terça-feira, 25 de setembro de 2012

Imagine Lovatic Hot. - Capítulo 10. - PP.

O meu coração estava acelerado, as minhas mãos tremiam de nervosismo. O avião tinha acabado de pousar em Los Angeles e daqui algumas horas, eu iria vê-lá. Mal podia acreditar nisso. Sai do avião correndo e fui pegar minhas malas. Era um final de tarde frio em Los Angeles. O céu estava escuro, indicando que a qualquer hora podia cair uma enorme chuva. Peguei minhas malas e passei pelo portão de desembarque. Sorri ao ver minha mãe e minhas irmãs, esperando-me. Corri até elas e abracei cada uma. É rotina eu sair em viagem, mas mesmo assim, cada vez que saio sinto falta de cada uma delas. Saímos do aeroporto e entramos no carro que estava ali na frente já. Minha mãe deu á partida, em direção a minha casa. A cada minuto que se passava, o meu coração batia mais rapidamente do que antes. Eu precisava vê-lá. Precisava dizer tudo o que está guardado dentro de mim, nesses 3 meses. Preciso abraca-lá, sentir o seu cheiro. Despertei-me dos meus pensamentos, quando o carro parou em frente á minha casa. Meu pai Eddie, pegou minhas malas e levou para meu quarto. Segui com ele, até lá. Em seguida, fui guardando as minhas coisas. Quando terminei, tomei um banho rápido, sai, passei meus cremes, coloquei minha lingerie, coloquei uma roupa qualquer e um moletom do Bob Esponja. Arrumei meu cabelo e pronto. Peguei meu celular e desci as escadas. Já era noite e a chuva tinha começado a cair. Fui avisar minha mãe que iria sair.
Demi: Mãe, estou saindo. - falei. -
Dianna: Mas, já filha? Você acabou de chegar. - ela disse. -
Demi: Mãe, eu preciso sair. Eu vou ir falar com a (Seu nome). - quando eu falei isso, ela sorriu. -
Dianna: Ah, se for assim, tudo bem. - riu e veio até mim. - Boa sorte, minha filha. - disse e deu um beijo em minha testa. -
Demi: Obrigado mamãe. - sorri. Peguei as chaves do meu carro e sai. Entrei no carro e rapidamente dei a partida. É, a hora tinha chegado. -

                                                      Você narrando.

O vento batia na janela do meu quarto, a chuva ficava cada vez mais forte. O frio tomava conta de meu corpo. Levantei-me da minha cama, fui até o meu guarda-roupa e peguei um moletom que tinha ganhado do Harry. Deitei novamente na cama e me pus a pensar. Ela voltaria hoje. Provavelmente, amanhã ela iria vir aqui para ver a Miles. Eu seria obrigado a vê-lá. Como seria quando meus olhos encontrassem o dela? Ela iria me ignorar? Iria me esnobar? Não sei. São tantos pensamentos e não existe respostas para nenhumas das perguntas que se formam em minha cabeça. Suspirei, levantei-me, sai do meu quarto e desci as escadas. Fui até a cozinha e fiz um chocolate quente para mim. Quando já estava pronto, peguei-o e fui sentar no sofá. A casa estava um silêncio enorme. Miley tinha saído com os outros, não tinha a miníma ideia da onde eles estavam. Eu podia ouvir o barulho da chuva forte, os pequenos trovões formando-se no céu. Tomei um gole do meu chocolate quente e então ouvi a campainha tocar. Descansei o meu copo na mesa que tinha na sala, levantei-me e fui abrir a porta. Lentamente á abri, quando vi a pessoa tudo o que existia ao redor parou. Nossos olhares se encontraram e o meu corpo estremeceu. Depois de três meses sem vê-lá, ela estava ali, na minha frente.
Demi: Posso entrar? - perguntou com a voz um pouco rouca por conta do frio. Um arrepio percorreu o meu corpo. -
Você: C-Claro. - disse ainda surpresa. Dei espaço para ela, que entrou. Fechei a porta e caminhei até a sala em silêncio e virei-me para ela. Demi não estava molhada. Provavelmente, teria estacionado seu carro na garagem, então não pegou chuva. - A Miley não está em casa. - eu disse com a voz um pouco fraca. -
Demi: Eu não quero falar com ela. Quero falar com você. - ela disse. Meu corpo estremeceu. -
Você: Comigo? - perguntei assustada. -
Demi: Sim. - disse simplesmente. -
Você: Sobre? - perguntei. -
Demi: Sobre o que você me disse, á três meses atrás. - ela falou. -
Você: Sobre eu ter dito que te amo? - perguntei e ela assentiu. - E depois simplesmente, você ter ido embora? - perguntei novamente e ela abaixou a cabeça. -
Demi: Eu tive medo, (seu nome). - falou com a voz baixa. -
Você: Medo do que? - perguntei. -
Demi: Meus últimos relacionamentos foram um fracasso. Eu sofri tanto, que a dor mal cabia dentro de mim. O meu corpo foi tomado pelo medo. Medo de sofrer novamente, medo de voltar tudo á estaca zero. Eu fui pra turnê com a intenção de te esquecer, mais.. - ela suspirou. -
Você: Mais..? - incentivei-a a continuar falando. -
Demi: Eu não sou boa com palavras, (seu nome). Então, acho melhor agir. - encarei-a sem entender nada. Ela se aproximou lentamente de mim e passou seus braços em volta de meu pescoço. Eu sabia o que aconteceria ali. Passei meus braços em volta de sua cintura, levantando-a um pouco do chão para que ela ficasse totalmente da minha altura. Seus lábios abriram-se em um sorriso. Oh céus, o sorriso mais perfeito de todos. Ela foi aproximando seu rosto do meu, lentamente. Fechei meus olhos instantaneamente quando nossos narizes se tocaram. Nossas respirações se misturaram. Eu segurava-a pela cintura, suas mãos estavam em minha nuca fazendo um carinho. Lentamente, nós encostamos nossos lábios. Ficamos sem move-los por algum tempo, até que sinto sua língua passando por meu lábio inferior, pedindo passagem. Concedi. Sua língua invadiu minha boca. Quando minha língua entrou em contato com a sua, meu corpo inteiro estremeceu. Eu senti as tão famosas borboletas no estômago. O nosso beijo era lento, carinhoso. Tão apaixonante. Ela arranhava levemente minha nuca, fazendo-me arrepiar. Seus lábios eram macios, quentes. Nos separamos por falta de ar. Coloquei-a no chão lentamente, mas continuei abracando-a pela cintura. Nossas testas se encostavam. Abri meus olhos e fitei seu lindo rosto. Cada traço dela era tão perfeito. Abriu os olhos lentamente e sorriu eu ver-me á fitando. Sorri também. Ficamos ali, olhando uma no olho da outro, sem dizer nada. -
Você: Como eu tenho que interpretar isso? - perguntei depois de um certo tempo. -
Demi: Interprete que eu estou dizendo, que amo você. - assustei-me ao ouvir ela falar isso e á encarei. Sorriu. - Como eu disse antes, fui para a turnê com a intenção de te esquecer. Mas, eu absolutamente não consegui. Seu sorriso me acompanhava todo o tempo. Eu queria sentir seu cheiro, queria sentir seus braços em minha volta. Queria poder tocar em você, olhar nos teus olhos. Esse tempo longe de você, fez com que eu percebesse que é você que eu quero. Eu preciso de você, como nunca precisei de alguém. Eu não vou mais tentar fugir ou esconder isso. Eu sei que não preciso ter medo e não terei. Eu amo você, (seu nome). Pronto, falei. Eu amo você e só você. - aquilo ia muito além do que eu pensava em ouvir um dia, dela. Mas, era aquilo o que eu queria ouvir. Sem dizer nada, puxei-a pela cintura e beijei-a novamente. Seus lábios moviam-se lentamente, junto aos meus. Uma sensação incrível, tomou conta de meu corpo. Assim que nos separamos, eu sorri. Abracei-a pela cintura e girei-a no ar. Ela começou a gargalhar. Era tão bom de ouvir sua gargalhada. Coloquei-a no chão e ela sorriu para mim. Nos aproximamos lentamente e nos beijamos. Seus lábios faziam um encaixe perfeito com os meus. Seu coração encaixava-se perfeitamente com o meu, formando-se apenas um. -

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