sábado, 13 de outubro de 2012

Imagine Lovatic Hot. - Capítulo 14. - PP.

  Pessoal, não sei se vou conseguir postar mais hoje. Vai rolar um jantar aqui em casa e não sei que horas vou conseguir entrar no computador novamente. Mas, eu PROMETO, que vou tentar postar mais. Obrigado pela compreensão, amores. s2 '

                                                          Capítulo 14.

Depois de alguns minutos, o carro parou em frente a uma casa linda. Era simples, mas continuava sendo linda. Um pouco grande, devo dizer. Minha vó tem muito bom gosto para casa, puta que pariu. Nós saímos do carro e entramos portão á dentro rapidamente, antes que alguém os visse. Parei na porta e bati na mesma. Logo uma senhora abriu a porta. Era minha vó. Tudo bem, ela pode ser minha vó, mas cara.. ela tem cara de ser muito nova, pqp. 
Você: Vóóóó. - disse abraçando-a assim que ela abriu a porta. -
: (Seu nome), minha princesa. - disse abraçando-me. -
Você: Vó, tem como falarmos em inglês? - perguntei apontando para o pessoal, que nos olhava. Ela riu. -
: Claro. - disse. - Olá pessoal. - disse em inglês. Apresentei ela á todos. -
Você: Cadê o vovô? - perguntei. -
: Está na sala conversando com seu irmão. - perguntei. -
Você: O Caíque está aqui? - perguntei sorrindo. -
: Sim, querida. Ele não está muito bem, terminou com a namorada. E bom.. você sabe. - abaixou a cabeça. Um estralo veio em minha cabeça. Não, não pode ser. Corri porta á dentro. Ouvi minha vó pedindo para o pessoal entrar. Quando cheguei na sala, meu irmão estava deitado no sofá. Ele usava uma calça de moletom e uma blusa qualquer. Seu cabelo estava bagunçado e seus olhos inchados. Ele tinha chorado. Meu olhar percorreu por todo o seu braço, até parar em seus pulsos. Estavam enfaixados. Não, Não. -
Você: Caíque. - chamei-o com a voz baixa, ele se assustou um pouco. Levantou-se rapidamente ao me ver. Todos chegaram na sala junto com minha vó. - Você prometeu. - eu falei com lágrimas nos olhos. -
Caíque: Eu sei. Desculpa (seu nome), eu.. eu.. - ele falou em inglês também. Suspirou e abaixou a cabeça. O sangue ferveu em minhas veias. -
Você: NÃO PEÇA DESCULPAS PARA MIM. - gritei olhando para ele. - PEÇA DESCULPAS PARA VOCÊ MESMO. VOCÊ SE LEMBRA? LEMBRA DO DIA EM QUE PROMETEU PARA MIM QUE NUNCA MAIS IA FAZER ISSO? CARALHO CAÍQUE.. POR QUE? - gritei. Eu poderia parecer estar sendo egoísta, mas eu não queria que tudo aquilo voltasse. -
Caíque: PORRA, EU JÁ PEDI DESCULPAS. EU ME SINTO CULPADO POR TER FEITO ISSO DE VOLTA. EU NÃO QUERIA, (SEU NOME.) - ele gritou. Demi parou do meu lado e segurou minha cintura, impedindo-me de fazer qualquer coisa. -
Você: TU NÃO QUERIA? SE NÃO QUISESSE, NÃO TERIA FEITO. VAI SE FODER, MANO. EU ME LEMBRO MUITO BEM DA SUA VOZ ME DIZENDO QUE NUNCA MAIS IRIA FAZER ISSO. ME LEMBRO MUITO BEM DE VOCÊ PROMETENDO PARA MIM, QUE ISSO NUNCA MAIS ACONTECERIA. - gritei. -
Caíque: PARA DE ME JULGAR. EU ACABEI DE TERMINAR COM A MINHA NAMORADA, CARALHO. - ele gritou parando em minha frente. -
Você: FODA-SE A VADIA DA TUA NAMORADA. - gritei com raiva. -
Caíque: EU NÃO ME CORTEI POR QUE TERMINEI COM ELA. ME CORTEI POR QUE ELA ABORTOU. ABORTOU UM FILHO MEU, (SEU NOME). - ele gritou enquanto lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. -
Você: O-O que? - perguntei com a voz fraca. -
Caíque: EU DESCOBRI QUE ELA TAVA GRÁVIDA. - gritou com raiva. - ELA ENTROU EM DESESPERO, FALOU QUE OS PAIS DELA MATARIAM ELA. ELA SUMIU, (SEU NOME). SUMIU POR UMA SEMANA. QUANDO EU Á ENCONTREI, DESCOBRI QUE ELA TINHA ABORTADO. PORRA, TU SABE COMO DEVE TER SIDO A DOR QUE EU SENTI? ELA ABORTOU, ELA ACABOU COM UMA VIDA. ELA DESTRUIU A VIDA DO MEU FILHO, ERA SANGUE DO MEU SANGUE. ERA MEU FILHO, PORRA. EU ME CORTEI MESMO E NÃO VOU MENTIR. EU NÃO AGUENTEI A DOR. MAS, SABE? FOI A ÚNICA COISA QUE FEZ A MINHA DOR ALIVIAR. FOI A PORRA DAQUELA NAVALHA, QUE FEZ A MINHA DOR IR DIMINUINDO AOS POUCOS. - ele gritou com raiva. Minhas pernas estavam bambas, as lágrimas já escorriam como jatos de meus olhos. Shari, Mike, William, Steve e Toby nos olhavam surpresos e assustados. Demi abraçava-me pela cintura, apertando meu corpo contra o dela, tentando passar-me segurança. Eu não consegui dizer nada, então simplesmente abracei meu irmão. Ele chorou, chorou como um bebê no meu ombro. -
Você: Sh.. calma.. vai ficar tudo bem. - sussurrei para ele. - Desculpa chegar gritando contigo e te julgado. É que eu não aguentaria te ver passar por tudo isso novamente. - disse dando um beijo em sua bochecha e separando-me do abraço. Ele deu um sorriso fraco e secou as lágrimas que escorriam de seus olhos. -
Caíque: Está tudo bem. - sorriu. - Não vai me apresentar para os seus amigos? - perguntou apontando para eles. -
Você: Ah, claro. Pessoal, esse é meu irmão, Caíque. E bom Caíque, você sabe quem eles são. - falei. Todos os cumprimentaram. Sentamos no sofá e ficamos conversando enquanto a empregada terminava de fazer o almoço. -
Caíque: Maninha, posso te pedir uma coisa? - perguntou olhando-me. -
Você: Fala meu amor. - falei rindo. -
Caíque: Então, eu queria perguntar se.. eu podia ir morar contigo. - disse fazendo uma cara fofa. -
Você: Sério? Claro que sim, Caíque. Vai ser perfeito ter o meu irmão do meu lado. - falei olhando-o. - Mas, quando tu pretende ir? - perguntei. -
Caíque: No próximo final de semana. - disse sorrindo. -
: Pessoal, venham almoçar. - nos chamou. Fomos almoçar todos juntos. Era bom estar em 'casa' novamente. Pena que logo teria que voltar para Los Angeles. -

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